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Uma Carta Aberta ao Casal dos Capelinhos

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Uma Carta Aberta ao Casal dos Capelinhos

Antes de ser o Casal dos Capelinhos era a Quinta Nova, a casa da minha melhor amiga, Maria. Foi na Quinta Nova que aprendi a andar de bicicleta, a partilhar as canetas das princesas da Disney, a organizar sessões de teatro, e a beber leite com mel antes de me deitar.


Foi um sítio de muitas gargalhadas e malandrices de criança, mas também de algumas birras... Atrevo-me a dizer que faz parte do crescimento. Quando me perguntavam qual a minha ligação à Maria, respondia sempre, “As nossas avós são amigas, as nossas mães são melhores amigas e portanto (e naturalmente), nós somos irmãs.” 


Pensando na Quinta Nova que me viu crescer, é fácil de relembrar sinais onde já se via o Casal dos Capelinhos presente. O gosto da Zé em receber, em ser uma anfitriã que tinha todo o prazer em acolher e proporcionar às visitas uma estadia leve e de boa diversão. Já na altura a decoração das mesas nas festas e jantares que organizava, eram sempre especiais e pensadas ao pormenor. Tornavam os momentos ainda mais mágicos para nós crianças, e deixaram memórias de celebração e união muito especiais.


Ao longo dos anos, o calendário das quintas tornou-se intrínseco. O trato das vinhas, e dedicação ao legado que terá sido deixado à família, esteve sempre muito presente naquela casa. Na maior parte das conversas telefónicas que ouvia, havia sempre um, “As uvas este ano estão boas. Esperemos que o tempo se mantenha.” À mesa era inevitável que a conversa se virasse para a vinha ou os vinhos. Cresci a ouvir e a aprender sobre castas, aromas e lágrimas no copo. 


Entre o gosto por receber, a devotação ao Douro, e a vontade de honrar as raízes de uma região demarcada pela UNESCO como Património Mundial, só faria sentido nascer o Casal dos Capelinhos - Quinta Nova. Em definição, o Casal dos Capelinhos é “um Turismo em Espaço Rural dedicado ao alojamento de excelência, ao Enoturismo e aos produtos regionais,” mas para mim é muito mais do que isso. Sei que é um projeto de muito trabalho, sacrifício e entrega, mas também de honra a tradições durienses, e cumprimento do dever de elevar o nome do Douro e dar a conhecer aos Quatro Cantos do Mundo quem nós somos e o que conseguimos neste pequeno paraíso.


À Quinta Nova, que muitas vezes ouviu o meu riso de criança, as histórias e experiências vividas ainda hoje são contadas a amigos e relembradas em família.


Ao Casal dos Capelinhos, és o que muitas vezes essa família sonhou, e estás a ser a maior aventura e motivo de orgulho.


De mim para o Casal dos Capelinhos!


Bárbara